Os 100 anos de implantação da República, em 5 de Outubro (1910 - 2010), merecem uma comemoração condigna e uma reflexão sobre o seu significado e consequências.
À bandeira de Portugal, azul e branca, da Monarquia, sucedeu a bandeira, de Portugal, verde e rubra, da República.
Última crónica no jornal "Diário do Alentejo" fala do centenário da República, lembrando a importância da revolução liberal (1820), precursora da revolução republicana (1910).
E lembrando também como a instabilidade política da República, influenciou, após o 25 de Abril de 1974, a estruturação de um sistema semi-presidencialista.
Ver em http://paginaspessoais.parlamento.pt/ameixa/pagina.aspx?confid=22&ID_Conteudo=746
É dificil a missão dos Deputados do mesmo Partido do Governo, pela simples razão de que é sobre eles que recai a expectativa de se conseguirem certas realizações, e de que é sobre eles que incide a critica da acção governativa geral.
Isto é natural que seja assim.
Depois a Oposição esgrime na posição fácil de tudo exigir e de estender sempre as exigências de modo a nunca se dar alcançada, sem nenhuma responsabilidade sobre as dificuldades da realização.
No Distrio de Beja, isto é particularmente violento porque a oposição existente, em termos de Deputados, pertence a um pequeno Partido, meramente protestador, afastado de qualquer perspectiva governativa, actual ou futura.
A crónica que publiquei, recentemente, no jornal 'Diário do Alentejo', pretendia trazer à reflexão justamente estas realidades complexas.
Seja como for, o importante não é afinar a actuação pela táctica da oposição. É, sim, honrar o cumprimento do programa eleitoral que está escrito e foi apresentado às eleições.
Por aí, sim, é que se deve medir o bom ou mau cumprimento do mandato.
E, da nossa parte, mesmo na difícil conjuntura económica e financeira que se vive, não nos parece a coisa nada mal encaminhada.
A crónica referida pode ser lida em: http://paginaspessoais.parlamento.pt/ameixa/pagina.aspx?confid=22&ID_Conteudo=745
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