"ELEIÇÕES E SISTEMAS ELEITORAIS NO SÉC. XX PORTUGUÊS - Uma perspectiva histórica e comparativa"
Este é um novo livro sobre a temática dos sistemas eleitorais, com várias participações e com a coordenação científica do politólogo, André Freire.
Um dos capítulos é escrito por mim e intitula-se "Proporcionalidade com Governabilidade – equação possível?"
O Lançamento (edição, Colibri) será a 1 de Junho de 2011, em Lisboa, no auditório da Fundação Mário Soares.
O PSD que não fuja
1. Procurando indevidamente aproveitar-se da expressão “Africanista de Massamá”, que acho que pode ser usada quanto a Passos Coelho, o cabeça-de-lista do PSD por Beja anunciou a sua fuga dos debates entre os candidatos.
2. Desde logo tal reacção é desproporcionada revelando, na verdade, uma grande impreparação política.
Colocar à frente das responsabilidades de candidato e do debate democrático uma questão fútil, proveniente do uso consagrado da ironia na política, só mostra uma confissão de receio mal disfarçada.
3. Só um candidato impreparado, politicamente débil e desconhecedor das temáticas perde a coragem para enfrentar o debate político.
Em Democracia o debate é essencial para o esclarecimento eleitoral e uma prova a que os candidatos não devem furtar-se.
4. O pretexto para fugir, usado pelo candidato do PSD, não tem qualquer razão de ser.
Com efeito, Passos Coelho parece que faz gala de morar na localidade de Massamá (o que não tem nada de especial, parece-me) e porque os seus seguidores o consideram como líder eles próprios o apelidaram “Obama de Massamá”, e disso mesmo dá conta a sua biografia autorizada publicada no livro "Passos Coelho. Um homem invulgar", da jornalista Felícia Cabrita.
Acresce que foi Passos Coelho que disse de si próprio: "Sou o mais africano de todos os candidatos."
E acrescentou:" A minha raiz pessoal está muito ligada a África…”
(por todos, ver o jornal i on line de 17 de Maio de 2011)
5. A expressão africanista não tem nada de racista ou colonialista como alguns – com manifesta ignorância ou má fé – vieram deturpar.
Muito pelo contrário, o termo “africanista” é usado para os amigos de África e cultores dos estudos africanos e, noutro registo, também para os defensores dos nacionalismos africanos que lutaram contra o colonialismo e contra o apartheid.
6. Os epítetos que os seguidores de Passos Coelho, e ele próprio, a si, atribuem permitem pois que o apodemos “Africanista de Massamá”, sem qualquer problema e muito menos ofensa. A não se entender assim teríamos de considerar que primeiro já tinha havido auto-ofensa!
7. Ofensa verdadeira e grave, sim, foi, por exemplo, pessoa responsável do PSD ter comparado o Primeiro-Ministro de Portugal a Hitler.
Sobre isto ainda não ouvimos a indignação dos candidatos do PSD!...
8. O cabeça-de-lista e os candidatos do PS por Beja reafirmam o seu compromisso ético pelo qual sempre pautaram a sua acção, há muito conhecida da população, e o seu compromisso político, sem distracções, pela representação e defesa dos interesses e direitos de Beja e do Baixo-Alentejo.
E, outrossim, acusam o PSD de inventar pretextos secundários para fugir ao debate político democrático.
Beja, 2011-05-20
Luís A. Pita Ameixa
"O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu ontem que o memorando de entendimento com a 'troika' «em nada compromete ou põe em causa» o calendário definido pelo Governo para o Alqueva, assegurando que o projecto estará concluído até 2013.
«Queria tranquilizar os alentejanos. Decidimos um calendário para o Alqueva para finalizar o projecto até 2013 e vamos fazê-lo.
Nada do acordo que acabámos de assinar compromete ou põe em causa aquilo que são os nossos calendários», afirmou José Sócrates aos jornalistas, durante a sua passagem pela Ovibeja.
O primeiro-ministro lembrou ainda que, quando chegou ao Governo, o calendário inicialmente previsto para a conclusão do Alqueva era 2025, destacando que o seu Executivo «acelerou em 12 anos» o projecto."
In: Rádio Planície, Moura, 2011.05.06
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