Sábado, 10 de Abril de 2010
Estive hoje a participar na inauguração de mais lanços do regadio de Alqueva no Baixo-Alentejo, no caso Vidigueira, e, Pisão. Na soma de ambos são cerca de 11.000 hectares.
Esta grande obra geral do Alqueva vai ficar concluida 12 anos mais cedo do que inicialmente programado (2013 em vez de 2025).
A proposta pioneira para que o regadio de Alqueva fosse reprogramado e acelerado foi lançada pela Federação do Baixo-Alentejo do PS, ao aprovar a moção de orientação política que eu apresentei no Congresso da Federação (XI Congresso, de 6 de Abril de 2003, Beja, IPB, moção “O PS Primeiro, Sempre!”, nº 44).
É sempre emocionante ver, no terreno, a concretização de factos que imaginámos.
Quem nunca aparece nestas ocasiões são aqueles que estão sempre a criticar e que querem dar a impressão de que querem tudo para todos e logo.
São, em geral, eivados de hipocrisia. Na verdade não se importam pois não ligam ao que se faz e consegue fazer.
Só aparecem a tentar tirar dividendos antes de se fazer, a sua agenda é a do antes. Para ver se ficam por promotores...daquilo que outros fazem!
De Luís Alberto Cacito a 20 de Abril de 2010 às 09:11
Alqueva - Factor crítico de desenvimento e sustentabilidade do sector primário da economia - acrescento, ou seja, prioridade obrigatória que foi e está a ser cumprida - EXCELENTE. PARABÉNS a todos que para ele contribuirão e estão a contribuir.
A minha visão para a Agricultura do Alentejo reside, entre outras opções estratégicas, na Agro-Indústria e Indústrias complementares a jusante. Sempre me questionei porque é que nunca olhámos para o Alentejo como sendo uma região que também pode ter Indústria. Espaço não falta, condições ambientais também já as temos, .... acreditemos que isso também é possível. Comecemos por promover cada vez mais a Agro-Indústria, as industrias de embalagem dos produtos finais da mesma e outras complementares, juntamente com a logística e promoção das "marcas oriundas do nosso território" (tal como no vinho) e, certamente, outras indústrias surgirão. O importante é fazermos com que a maior parte do "valor acrescentado da cadeia de produção" seja "Made in Alentejo e / ou Portugal", em especial, aquela parte que mais vale economicamente, ou seja, a que diz respeito ao sector secundário e distribuição comercial posterior.
De Luís Alberto Cacito a 22 de Abril de 2010 às 00:37
Pois é, ai está! O Alqueva a "crescer" na sua vertente Turística - mais 7 Empreendimentos Turísticos, segundo parece. É esta outra das formas de aproveitamento das potencialidades do Alqueva. aqui o produto turistico pode ser oferecido na sua máxima amplitude, ou seja, com as 3 suas grandes vertentes de serviços: alojamento, entretenimento e lazer, e, até, transporte (quer terrestre, quer aéreo - neste caso com a colaboração do Aeroporto de Beja). O que quer dizer que o Alentejo pode agora oferecer tudo o que, na generalidade, o Algarve oferece, mas, com mais qualidade.
Porem, é urge "trabalhar" o "Marketing Territorial do Alqueva" (por exemplo, definir qual a ideia que queremos vender que caracterize de forma cativante e clara o produto turístico que pode derivar das potencialidades do Alqueva), não só numa perspectiva do mercado nacional, como do mercado externo, alicerçado em reais e consequentes políticas económicas de captação de investimento. Na prespectiva do financiamento por parte do estado, não faz sentido, neste momento, que exista apenas 1 "Allgarve".
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